segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Notícia

Dicas de como fazer uma notícia!
1- Você sabe o que é um lead?
Lead (ou lide) é como os jornalistas chamam o primeiro parágrafo de uma matéria. Nesse primeiro parágrafo, eles procuram fisgar o interesse do leitor, destacando logo o aspecto mais interessante da notícia. No lead, é fundamental responder as seguintes perguntas:
  • O quê: sobre o quê estamos falando?
  • Quem: que pessoas ou grupos participam da notícia?
  • Quando: em que data aconteceu ou vai acontecer?
  • Onde: em que local específico (qual paróquia, qual igreja, qual escola, auditório, etc), em que cidade, em que estado aconteceu ou vai acontecer?
  • Como e Por quê: nem sempre é necessário responder isso no lead, mas muitas vezes é importante dizer as causas do evento do qual a notícia fala, e a forma como ele aconteceu.
E se o lead ficar muito grande? Não se preocupe, você pode dividi-lo em dois parágrafos se precisar.
2 – Você sabe o que significam as palavras kerigma e mistagogia?
Talvez você saiba, mas nem todo mundo sabe. Por isso, sempre que usarmos palavras complicadas, conceitos incomuns ou mesmo termos que são usuais dentro de nossos grupos, mas não tanto fora dele, precisamos dar uma explicação. Afinal, queremos que os leitores nos entendam, não é? A mesma regra vale para gírias e determinadas expressões. Elas devem ser evitadas porque talvez nem todos saibam o que significam, e até podem ter significado diferente conforme a região ou o grupo.
3 – Seja sucinto e claro.
Textos muito longos podem fazer o leitor perder o interesse. Frases complicadas, com inversões e intercalações podem deixar o leitor confuso. O ideal é ir direto ao assunto, sem rodeios, e preferir sempre a construção mais simples.
4 – Siglas, posso usar?
Claro que pode, mas só depois de dizer o que elas significam. Primeiro devemos sempre dar o nome completo, e depois, entre parênteses, a sigla. Por exemplo: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Fazemos isso apenas uma vez no texto – nas outras vezes em que nos referirmos à mesma instituição, usamos só a sigla.
Outra dica importante:
  • Se a sigla tiver até três letras, deve sempre ser escrita em letras maiúsculas. Exemplo: Supremo Tribunal Federal (STF).
  • Se a sigla tiver a partir de quatro letras, há duas possibilidades:
    • se as letras não formarem uma palavra pronunciável, todas as letras serão maiúsculas (exemplo: CNBB).
    • se as letras formarem uma palavra pronunciável, apenas a primeira letra será maiúscula (exemplo: Celam).
5 – E as pessoas, como devo tratar?
É muito importante escrever o nome das pessoas da forma correta. Ninguém gosta de ver seu nome escrito errado, não é? Além disso, devemos mencionar o que faz aquela pessoa, para ajudar a identificá-la. Outras dicas:
Na primeira vez que mencionamos uma pessoa, devemos dizer seu nome completo, ou, se for muito longo, o primeiro nome e o último sobrenome.
No caso de pessoas do clero e religiosos, devemos sempre mencionar, antes do nome, o seu título (dom, frei, irmã, padre, etc.).
Cargos Eclesiásticos: são grafados em letras minúsculas (por exemplo: padre, bispo, arcebispo, cardeal).
Referência: Na primeira vez que se menciona um padre, bispo ou arcebispo, deve ser dito o nome de sua paróquia, diocese ou arquidiocese. Por exemplo: “de acordo com o padre João, da Paróquia de Nossa Senhora da Luz…; “Dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande…”
No caso de cardeais, o melhor é seguir o seguinte modelo: cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo – devemos evitar dizer “cardeal arcebispo de São Paulo”.
Cargos: Se o padre, bispo, arcebispo ou cardeal tiver algum cargo que deva ser mencionado, isso vem logo depois do nome da paróquia, diocese ou arquidiocese (Por exemplo: Dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande e bispo referencial do Setor Juventude da CNBB).
6- E os nomes de lugares?
Nomes de paróquias, dioceses e arquidioceses são escritos em letras maiúsculas (por exemplo, Paróquia de São Francisco; Diocese de Luz; Arquidiocese de São Paulo). Quando não colocamos o nome completo, deve ser escrito em letras minúsculas. Por exemplo, se a notícia trata da Arquidiocese de São Paulo, e no meio do texto digo “a arquidiocese comemora também…”.
7 – Outras dicas:
  • Palavras estrangeiras – devem ser escritas em itálico, exceto quando são usadas como nome próprio.
  • Uso de maiúsculas – Nomes de campanhas, pastorais, movimentos, etc., devem ser escritos em letras maiúsculas. Porém, quando não usamos o nome completo, usamos letras minúsculas para fazer a referência. Exemplos: Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens; Pastoral da Juventude; Movimento Regnum Christi (escrevemos em letras maiúsculas porque usamos os nomes completos). Mas: a campanha; a pastoral; o movimento (escrevemos em letras minúsculas porque não usamos o nome completo).
  • Citações – todas as citações devem estar entre aspas, com o devido crédito. Se se trata da fala de uma pessoa, devemos dizer seu nome, profissão e, se for relevante, idade. Se for algo que estava escrito em livro, revista, jornal, site de internet, etc, devemos sempre dizer de onde foi tirada essa citação.
  • Números – de zero a dez, devem ser escritos por extenso. A partir daí, são escritos em numerais (por exemplo: oito, nove, dez, 11,12,13,14…). Cem e mil são escritos por extenso também.
  • Idade – sempre escrita em numeral. Por exemplo: o padre João tem 100 anos.
  • Simplicidade: quanto mais simples forem as palavras que usarmos, mais interessante e mais claro se torna nosso texto.
  • Repetições – é chato ver uma palavra repetida muitas vezes no mesmo texto. A nossa língua é muito rica, e é possível evitar repetições de palavras usando sinônimos. Não podemos, no entanto, abrir mão da precisão das informações, mesmo que isso signifique repetir palavras.


Exemplo de notícia:



Jefferson salva o Bota e é eleito o 



melhor do time pela torcida alvinegra


Goleiro tem atuação destacada no empate em 2 a 2 com o Vasco, no último domingo, pelo Brasileirão, e recebe a maior nota da equipe no clássico: 8,6

Por Rio de Janeiro
Com um time repleto de reservas, o Botafogo não passou de um empate em 2 a 2 com o Vasco no clássico do último domingo, pela 30ª rodada do Brasileirão. Os destaques da equipe na partida ficaram por conta de dois dos três titulares que jogaram: Jefferson e Lodeiro - o terceiro foi o lateral-direito Edílson. O camisa 1 foi o principal nome do Alvinegro no jogo, realizando defesas difíceis e salvando o time em cobrança de falta de Juninho no último minuto, e por isso recebeu nota 8,6 dos torcedores.
Atrás do goleiro vem o uruguaio Lodeiro. O meia, autor do segundo gol do Bota no duelo, ganhou nota 6,9 da torcida. Fechando os cinco primeiros aparecem Gegê, Daniel e Renato, em terceiro, quarto e quinto, respectivamente.
Já o dono da menor nota foi o lateral-esquerdo Lima, que recebeu 4,3. Junto a ele, entre os piores do Bota no clássico, aparecem Lucas Zen, Hyuri, André Bahia e Octávio. O treinador Oswaldo de Oliveira recebeu nota 5,5.
Na 31ª rodada do Campeonato Brasileiro o Glorioso enfrenta o Atlético-MG, sábado, às 18h30m, no Maracanã. Antes, porém, o time faz o duelo de volta das quartas de final da Copa do Brasil nesta quarta-feira, contra o Flamengo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário